24/08/2016
A novela da finalização da ponte de Congonhas parecia estar chegando ao fim, mas uma nova informação divulgada ontem demonstra que os moradores e usuários que tanto aguardam a obra devem seguir sem uma previsão para ver o problema solucionado.
Segundo a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Tubarão, em virtude de uma impugnação por parte de uma das empresas que participariam da abertura dos envelopes do edital para construção das cabeceiras sobre o Rio Congonhas, o edital foi suspenso.
De acordo com a consultoria jurídica da ADR de Tubarão, hoje, quando seria realizada a abertura dos envelopes para habilitação das empresas participantes, será na verdade feita toda a análise dos recursos.
“Não queríamos que isto ocorresse, mas houve um erro material no edital, vamos retificar e vamos marcar uma nova data. Já comunicamos às empresas participantes e no dia 31 deste mês, às 14h30, na ADR de Tubarão, serão abertos os envelopes para habilitar as empresas”, explica o secretário-executivo da ADR, Nilton de Campos.
No processo houve um erro sobre o item de cravação de estacas metálicas. O que, segundo a ADR, não passa de um “mero erro material”, sem mais implicações no edital. A agência apontou ainda que “para não causar prejuízos aos participantes e manter a celeridade no processo, a ADR já marcou uma nova data em que as empresas vão ser habilitadas – a próxima quarta-feira”. Posteriormente, conhecidas as empresas, será marcada uma nova data, cinco dias depois, para abertura do envelope 2, quando serão conhecidos os valores apresentados.
A ADR pontuou ainda que, a pedido do secretário, Nilton de Campos, para manter uma mesma linha de informações, Nilton optou por não gravar entrevistas e/ou falar nas rádios, TVs e jornais.
A antiga ponte de Congonhas foi demolida por decisão conjunta das prefeituras de Tubarão e Jaguaruna no início de 2014, após desabamento no local. O governo estadual assumiu a obra, apontando na época que as prefeituras teriam que fazer os acessos. O problema na finalização da obra foi constatado em agosto de 2015, quando houve uma movimentação de terra no lado de Jaguaruna, o que pôs em xeque a segurança da ponte e quase comprometeu o que já tinha sido feito.
Fonte: Diário do Sul - Foto: Divulgação